Prece de Cáritas

domingo, 16 de janeiro de 2011

A Ação Positiva

As pessoas que adotam comportamentos independentes podem ser incompreendidas pelos outros, que preferem acompanhar o rebanho.

Desde de que você não mergulhe num falso orgulho e se considere melhor ou mais avançado que os demais, não dê atenção às reações negativas.


Persevere nos seus esforços e as pessoas aprenderão que o que é certo para você é certo para o seu mundo.

Mas, dê tempo a elas, pois, quando o período de choque tiver passado, elas terão mais consideração por você do que tinham antes. Na medida que você se livrar dos pensamentos negativos, as pessoas negativas também desaparecerão.

Por outro lado, você pode adotar ações positivas e sustentar as ideias e opiniões que sejam certas para você, mesmo se elas diferirem das dos outros; o que não significa que você deva deixar de se interessar por eles. Você tem a capacidade de ter pensamentos positivos sem vivenciar emoções negativas em relação aos que discordam das suas opiniões. Na verdade, é preciso diferenciar entre as pessoas e suas ações.

Existe uma grande diferença entre uma oposição a ações, pensamentos ou intenções de outras pessoas e uma oposição às próprias pessoas. O conceito ou  a ação pode ser motivo de oposição, nunca a pessoa que a comete.

Existem ocasiões em que precisamos lutar com todas as nossas forças, em oposição a uma determinada ação. Por exemplo, quando vemos alguém prestes a cometer um crime, não podemos ficar parados apenas observando os acontecimentos. No entanto, nem todas as circunstâncias são tão urgentes assim.

Se uma pessoa afirma que a grama é de cor cinza, quando sabemos que é verde, para que persistir na discussão? Pode ser que ela tenha um distúrbio visual, e quem somos nós para discordar? Talvez a verdade seja maior do que percebemos e estamos reconhecendo apenas uma pequena parte dela.

Há uma história que ilustra muito bem este ponto.
Alguém pediu a vários cegos que descrevessem um elefante. Alguns o descreveram como sendo um tronco de uma árvore. Outros como uma corda muito grossa. Ainda outros, como uma parede. Todos estavam corretos na sua maneira correta limitada de descrever o animal, pois os que sentiram com as mãos as pernas, a tromba e o lado reconheceram a semelhança dessas partes do elefante com o objeto usado  na comparação. No entanto, nenhum dos cegos conseguiu uma descrição perfeita.

Assim, inúmeras vezes caímos nessa mesma armadilha, ao insistir que só nós temos as respostas, quando a verdade é muito maior do que qualquer um dos participantes da discussão consegue compreender.


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