Prece de Cáritas

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Dez Conselhos Que Recebemos Antes De Vir Para Este Planeta


1 - Você receberá um corpo.
Poderá amá-lo ou odiá-lo, mas ele será seu todo o tempo. 

2 - Você aprenderá lições.
Você está matriculado numa escola informal de tempo integral chamada Vida. A cada dia, terá oportunidade de aprender lições. Você poderá amá-las ou considerá-las idiotas e irrelevantes. 

3 - Não há erros, apenas lições.
O crescimento é um processo de ensaio e erro, de experimentação. Os experimentos 'mal sucedidos' são parte do processo, assim como experimentos que, em última análise, funcionam. 

4 - Cada lição é repetida até ser aprendida.
Ela será apresentada à você sob várias formas. Quando você a tiver aprendido, passará para a próxima. 

5 - Aprender lições é uma tarefa sem fim.
Não há nenhuma parte da vida que não contenha lições. Se você está vivo, há lições a serem aprendidas e ensinadas. 

6 -  'Lá' só será melhor que 'aqui'.
Quando o seu 'lá' se tornar um 'aqui', você simplesmente terá um outro 'lá' que novamente parecerá melhor que 'aqui'. 

7 - Os outros são apenas espelhos de você.
Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que ela reflita algo que você ame ou deteste em você mesmo. 

8 - O que você faz da sua vida é problema seu.
Você tem todas as ferramentas e recursos de que precisa. O que você faz com eles não é da conta de ninguém. A escolha é sua. 

9 - As respostas para as questões da vida estão dentro de você.
Você só precisa olhar, ouvir e confiar. 


10 - Você se esquecerá de tudo isso... e ainda assim, você se lembrará.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Autopercepção


Quase de forma consensual, percebe a sociedade que o ritmo da vida moderna, em velocidade vertiginosa, produz grandes dificuldades para a formação de vínculos produtivos nas diversas relações interpessoais e sociais.
Não apenas a quantidade de tempo dedicada à “vida interior”, mas também a qualidade desse tempo têm sido apontadas como fatores causais de relevante peso nos processos de distanciamento afetivo entre as pessoas, mesmo dentro do lar.
Por conseguinte, faz-se necessário que os indivíduos se esforcem para tomar consciência dessa problemática, e busquem caminhos alternativos, com o fito de lograr uma vida com mais qualidade.
Em tal perspectiva, o desenvolvimento das qualidades morais e emocionais se nos apresentam com singular importância. Identificamos, nesse sentido, na autopercepção, uma poderosa alavanca para o aprimoramento.
Define-se a autopercepção como uma capacidade de perceber e compreender o próprio estado de espírito, emoções, impulsos, bem como seus efeitos nas outras pessoas.
Valiosa competência emocional, o constante reconhecimento do próprio estado de espírito permite que identifiquemos os próprios sentimentos, e seus impactos nas relações com familiares, amigos e com os diversos segmentos sociais.
E para a melhor compreensão do valor da autopercepção, faz-se, invariavelmente, útil aprender nos ensinos de Jesus, e na interpretação kardeciana desses ensinos, as mais robustas referencias.
Encontraremos descrito no Quarto Evangelho, o chamado Evangelho segundo João, o anúncio da traição de Judas, quando Jesus, antes de declarar que seria traído, “perturbou-se interiormente” e afirmou que seria um dentre os discípulos que o faria. Simão Pedro, através de um gesto, pede ao “discípulo amado” que pergunte ao Senhor quem seria esse traidor.
Como seria natural acontecer, o estado de perturbação interior e o anuncio da traição causaram grave impacto nos amigos e familiares de Jesus, reunidos em mais uma celebração judaica: a Páscoa.
Nada obstante, Jesus – numa impressionante exemplificação de autopercepção e redirecionamento emocional – revertera toda a disposição emocional negativa que sucedera, através de Suas atitudes transbordantes de amizade, lealdade e afeto, mais ainda, através de seus discursos altamente positivos e otimistas:
“Cesse de perturbar-se o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim eu vos teria dito, pois vou preparar-vos um lugar, e quando eu me for e vos tiver preparado um lugar, virei novamente e vos levarei comigo, a fim de que, onde eu estiver, estejais vós também”.
Admiráveis palavras, impregnadas de compaixão e empatia.
Allan Kardec, demonstrando sua impar qualidade de educador, em O Livro dos Espíritos, nos elucida - de forma pragmática - sobre o desenvolvimento da percepção com vistas ao adiantamento moral e intelectual. Dando publicidade à instrução do espírito Agostinho de Hipona, em que esse expoente da Codificação oferece seu método pessoal de reforma intima, o codificador do espiritismo apresenta à humanidade uma forma prática e segura para que ele percorra a senda do crescimento. Instrui o espírito Agostinho:
(...) “Fazei o que eu mesmo fazia, quando vivi na Terra: no final do dia, interrogava minha consciência, passava em revista o que tinha feito e me perguntava se não havia faltado a algum dever, se ninguém tivera motivo de se queixar de mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver, em mim, o que precisava de reforma. Aquele que, todas as noites, relembrasse todas as suas ações do dia e se perguntasse o que fez de bem ou mal, rogando a Deus e ao seu anjo guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, pois, crede-me. Deus o assistiria. Perguntai portanto a vós mesmos e interrogai-vos sobre o que tendes feito, e com que objetivo agistes em tal circunstancia; se fizeste alguma coisa que censuraríeis, da parte de outrem; se praticastes uma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda isto: Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, teria eu que temer o olhar de alguém, ao retornar ao mundo dos espíritos, onde nada fica oculto? Examinai o que podeis ter praticado contra Deus, depois contra o vosso próximo e, finalmente contra vós mesmos. As respostas serão um repouso para vossa consciência ou a indicação de um mal que precisa ser curado.”
Portanto, a despeito do ritmo alucinante da vida hodierna, dediquemos tempo à “vida interior” e façamos o exercício recomendado por Agostinho- espírito em O Livro dos Espíritos, para que não nos distanciemos das pessoas, sobretudo dentro no nosso lar.
Diante desse desiderato, desenvolvemos a autopercepção como poderosa alavanca para colimarmos as melhores qualidades morais e emocionais, necessárias à vida pessoal e social com real qualidade.
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Fonte: Revista Cultura Espírita

domingo, 20 de outubro de 2013

Em Tudo, A Misericórdia Divina.


Muitas vezes, o coração encarnado pergunta como estão seus afetos que acabaram de passar para o mundo dos espíritos. E as indagações se sucedem, como que desejando uma explicação definitiva para o problema da saudade, para o problema da dor.

No que se refere aos espíritos bons, aqueles que, enquanto encarnados, praticaram todo o bem que podiam, espontaneamente, diremos que tais se encaminham com paz e tranquilidade, na direção dos seus pousos naturais.

Aqueles, perfazendo a maioria, que passaram pela Terra como ondas do mar, que vão e vem, quase sempre precisam reformular ideias, corrigir seu padrão espiritual, melhorar para poderem alcançar o núcleo a que estão destinados. Muitas vezes, mesmo essas almas passam por situações difíceis, já que tiveram compromissos agravados, em função de gestos impensados, atitudes desencontradas, palavras ditas com com o objetivo de ferir.

Outras vezes, são que apenas foram intransigentes, em nada procurando facilitar a vida do seu próximo. Esses espíritos têm muito a sofrer e, se não houver um sincero arrependimento da parte deles, passarão por estágios dolorosos e demorados, para que possam atingir o nível de bem que precisam.

Outros, ainda, são aqueles espíritos que, inferiores, de modo algum se candidatam ao progresso. Neles, o mal é comum e permanente, sendo-lhes preciso dores, sofrimentos e lágrimas. Estagiam obrigatoriamente nas regiões dolorosas, para que aprendam a ver o quanto de mal fizeram.

Em todos os casos, no entanto, há a misericórdia de Deus funcionando, há a bondade maior sustentando, há a corrigenda com o objetivo de elevar; em todos, há a presença de Deus e a figura de Jesus, como marcas indeléveis nos corações, para que, amparados pelo amor de Deus e pelo Mestre Jesus, todos se sintam como que se encaminhando na direção do progresso e da paz.

Se, de algum modo, alguém tiver saudades de um ente que se encontre na espiritualidade e deseje saber como esse espírito está, indague de sua própria lembrança como ele foi e terá a noção de como ele está. E a esta pergunta adicione-se a noção da misericórdia de Deus e saberá, seguramente, onde cada um está.

E que Jesus nos ajude e abençoe agora e sempre!

Muita paz, caros filhos! Muita paz!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

SAWABONA SHIKOBA


Há uma “tribo” africana que tem um costume muito bonito.

Quando alguém faz algo prejudicial e errado, eles levam a pessoa para o centro da aldeia, e toda a tribo vem e o rodeia. Durante dois dias, eles vão dizer ao homem todas as coisas boas que ele já fez.

A tribo acredita que cada ser humano vem ao mundo como um ser bom, cada um de nos desejando segurança, amor, paz, felicidade. Mas, às vezes, na busca dessas coisas, as pessoas cometem erros. A comunidade enxerga aqueles erros como um grito de socorro.

Eles se unem então para erguê-lo, para reconectá-lo com sua verdadeira natureza, para lembrá-lo quem realmente ele é, até que ele se lembre totalmente da verdade da qual ele tinha se desconectado temporariamente: “Eu sou Bom”.

Sawabona Shikoba!

SAWABONA é um cumprimento usado na África do Sul e quer dizer: “Eu te respeito, eu te valorizo. Você é importante pra mim”.


Em resposta as pessoas dizem: SHIKOBA, que é: “Então, eu existo prá você.”

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Publicação do C. E- Caminho do Senhor

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Riqueza e Felicidade


Ante as provas que te cercam, questionas, muitas vezes, o porquê de muitos outros desfrutarem riqueza e felicidade enquanto experimentas lutas e dificuldades. Entretanto, não te deixes levar pelas aparências.
Muitos dos que acumularam tesouro amoedados trocariam tudo que juntaram no cofre por um simples instante de amizade sincera, capaz de aplacar a profunda solidão que lhes consome os dias.
  
Muitos dos que conquistaram títulos de destaque no terreno do conhecimento e da cultura trocariam o brilho efêmero da academia e do estrelato por breves momentos de solidariedade, capazes de amenizar as dores ocultas que carregam.
 Muitos dos que galgaram posições influentes nos círculos do poder econômico ou político trocariam o status transitório por despretensiosa palavra de compreensão e bom ânimo, capaz de apaziguar-lhes a consciência traída pelos próprios atos.
  
Pensa neles e constatarás que, mesmo entre provações e lutas, reúnes infinitas possibilidades de seguir adiante e progredir na direção da verdadeira riqueza e felicidade.
  
Talvez não ostentes vantagens financeiras, mas ninguém precisa de uma conta bancária robusta para exercer a amizade sincera.
  
Talvez não retenhas conhecimento e cultura em alto grau, mas ninguém precisa do título de mestre ou doutor para praticar a solidariedade.
Talvez não circules pelos corredores do poder, mas ninguém precisa ocupar o lugar mais alto do pódio social para expressar breves palavras de consolação e reerguimento.
  
Reflete nisso e constatarás que lutas e provas constituem, quase sempre, preciosas oportunidades para a tua auto-realização como espírito imortal, e que não há verdadeira riqueza sem amor verdadeiro, assim como não pode haver legítima felicidade sem a paz legítima nos domínios da consciência.
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Do Livro “Convite à Paz”

Do Espírito Augusto

Por Clayton Levy

Ed. Allan Kardec
 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cruzes


Cada alma, na escola da Terra, sob a abençoada cruz da carne, conduz consigo a cruz invisível da prova, indispensável à elevação a que aspira.
Aqui, vemos a cruz do ouro, impondo aos companheiros que a transportam, o círculo do medo e da inquietação.
Além, observamos a cruz do poder, exigindo de quantos lhe detém, a força de pesados tributos de responsabilidade e sofrimento.
Acolá, notamos a cruz da beleza física, atraindo apelos inferiores.
Mais além, contemplamos a cruz da enfermidade, situando esperanças e sonhos no labirinto da indagação e do desalento.
Não longe, vemos a cruz da carência material, induzindo muita gente à inércia e à lamentação.
Agora, observamos junto de nós a cruz da injustiça aparente, tentando a criatura à reivindicações que a projetam em maiores dificuldades.
Mais tarde, encontraremos a cruz das paixões, vergando ombros sensíveis e afetuosos, reclamando-lhes o amargo imposto do desequilíbrio e das lágrimas.
Cada criatura passa entre os homens algemada ao posto de graves obrigações, alusivas ao progresso que lhe cabe alcançar.
O santo traz a cruz do sacrifício.
O delinquente carrega a cruz do remorso.
O melhor suporta o madeiro da liderança.
O mau tolera o lenho da expiação regenerativa.
O berçário é um viveiro de cruzes que se desenvolvem, pouco a pouco, no curso do tempo, definindo-se cada qual delas, segundo as necessidades de cada um.
Naturalmente, não viverás sem o instrumento de dor e luta que a existência terrestre te deu a transportar, mas se colocas o madeiro do próprio aperfeiçoamento na direção do Cristo, seguindo após Ele, no Calvário da Ressurreição, com amor e humildade, renúncia e perdão, guarda a certeza de que os braços de tua cruz se converterão na morte, em asas de espiritualidade, arrebatando-te do vale pantanoso da Terra para os topos resplendentes do Infinito.
 
EMMANUEL
Da obra “Abrigo”
Por Francisco Cândido Xavier.

O Sal da Terra

Música de Beto Guedes;
Jesus disse: Vos sois o Sal da Terra
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O Sal da Terra


Anda!
Quero te dizer nenhum segredo
Falo nesse chão, da nossa casa
Vem que tá na hora de arrumar...

Tempo!
Quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante
Nem por isso quero me ferir

Vamos precisar de todo mundo
Prá banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova
Vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado
E quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor
O pé na terra
A paz na Terra, amor
O sal da...

Terra!
És o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro
Tu que és a nave nossa irmã

Canta!
Leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com seus frutos
Tu que és do homem, a maçã...

Vamos precisar de todo mundo
Um mais um é sempre mais que dois
Prá melhor juntar as nossas forças
É só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora
Para merecer quem vem depois...

Deixa nascer, o amor
Deixa fluir, o amor
Deixa crescer, o amor
Deixa viver, o amor
O sal da terra

domingo, 6 de outubro de 2013

Janelas da Alma

O sentimento e a emoção normalmente se transformam em lentes que coam os acontecimentos, dando-lhes cor e conotação próprias.
De acordo com a estrutura e o momento psicológico, os fatos passam a ter a significação que nem sempre corresponde à realidade.
 Quem se utiliza de óculos escuros, mesmo diante da claridade solar, passa a ver o dia com menor intensidade de luz.
Variando a cor das lentes, com tonalidade correspondente desfilarão diante dos olhos as cenas.
 Na área do relacionamento humano, também, as ocorrências assumem contornos de acordo com o estado de alma das pessoas envolvidas.
 É urgente, portanto, a necessidade de conduzir os sentimentos, de modo a equilibrar os fatos em relação com eles.
 Uma atitude sensata é um abrir de janelas na alma, a fim de bem observar os sucessos da vilegiatura humana.
 De acordo com a dimensão e o tipo de abertura, será possível observar a vida e vivê-la de forma agradável, mesmo nos momentos mais difíceis.
Há quem abra janelas na alma para deixar que se externem as impressões negativas, facultando a usança de lentes escuras, que a tudo sombreiam com o toque pessimista de censura e de reclamação.
 Coloca, nas tuas janelas, o amor, a bondade, a compaixão, a ternura, a fim de acompanhares o mundo e o seu séquito de ocorrências.
 O amor te facultará ampliar o círculo de afetividade, abençoando os teus amigos com a cortesia, os estímulos encorajadores e a tranquilidade.
A bondade irrigará de esperança os corações ressequidos pelos sofrimentos e as emoções despedaçadas pela aflição que se te acerquem.
 O perdão constituirá a tua força revigoradora colocada a benefício do delinquente, do mau, do alucinado, que te busquem.
A ternura espraiará o perfume reconfortante da tua afabilidade, levantando os caídos e segurando os trôpegos, de modo a impedir-lhes a queda, quando próximos de ti.
As janelas da alma são espaços felizes para que se espraie a luz, e se realize a comunhão com o bem.
Colocando os santos óleos da afabilidade nas engrenagens da tua alma, descerrarás as janelas fechadas dos teus sentimentos, e a tua abençoada emoção se alongará, afagando todos aqueles que se aproximem de ti, proporcionando-lhes a amizade pura que se converterá em amor, rico de bondade e de perdão, a proclamarem chegada a hora de ternura entre os homens da Terra.
Livro: “Momentos de Felicidade”