Prece de Cáritas

sábado, 5 de dezembro de 2009

NÃO É O FIM DO MUNDO


O fato de estarem freqüentemente acontecendo catástrofes como terremotos, maremotos, incêndios, secas, furacões, etc., não significa que o mundo vai acabar.

Nada disso é o princípio do fim, de maneira alguma. O fim do mundo não irá acontecer em nenhuma hipótese, com base na promessa de Jesus no Sermão da Montanha:
“Bem-aventurados os brandos e pacíficos, porque possuirão a Terra”.

Estas palavras do Cristo são, na realidade, de estímulo e de esperança para as criaturas humanas perseverarem no bem, e não de destruição para a humanidade terrena. O Mestre dá a entender, nesse ensinamento, que após passar a onda de violência provocada pelos homens, o mundo será de Regeneração e Paz.

Também ao sentenciar: “Quando o Evangelho for pregado em toda a Terra, é então que chegará ao fim”, Jesus quis dizer que haverá de fato o fim da era das guerras, da maldade, quando as criaturas estiverem evangelizadas. Portanto, o fim a que Jesus se refere nessa expressão profética está relacionado com a idéia de tempo e não com a de espaço.

Refere-se ao fim de uma era, e não a destruição da Terra, coisa que jamais pregou no Seu Evangelho.

E convenhamos, seria racional Deus acabar com o nosso planeta logo quando as criaturas humanas estivessem vivendo plenamente a mensagem do Evangelho?
Se Deus é a Justiça Suprema, como Ele destruiria o planeta depois que os mansos e pacíficos tivessem implantado o reino da fraternidade na Terra, anunciado por Jesus?

Está claro que isso nunca vai acontecer, pois o Cristo prometeu que os brandos e pacíficos habitarão a Terra. Ou não vamos acreditar na palavra de Jesus na Bíblia?

O chamado fim do mundo será, na verdade, o início de um novo tempo para o planeta que habitamos, quando surgirá uma geração nova, de acordo com os ensinos dos Espíritos Superiores apresentados por Allan Kardec em “A Gênese”.

Uma era de paz e de construção espiritual para o bem, quando os Espíritos rebeldes e violentos serão expulsos do nosso mundo, a fim de que os mansos e pacíficos aqui vivam em paz, conforme se compreende da resposta à questão 1.019 de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.


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Por Gerson Simões Monteiro: Presidente da Fundação Cristã Espírita C. Paulo de Tarso