Prece de Cáritas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Transcomunicação Instrumental



A possibilidade de comunicações com o mundo espiritual sem a interferência direta de um médium, foi considerada por diversos inventores no começo do século XX. Nos Estados Unidos, em 1920, Thomas Edison disse ao repórter B.F. Forbes que ele estava trabalhando em uma máquina que poderia fazer contato com espíritos de mortos. Jornais do mundo todo noticiaram a história. Depois de alguns anos Edison admitiu que ele inventou a história toda. (Thomas Edison National Historical Park)
No Brasil, o português naturalizado Augusto de Oliveira Cambraia, patenteou, em 1909, o "Telégrafo Vocativo Cambraia" de 1909, que propunha um sistema de comunicação a distância, utilizando-se 'das almas e espíritos que vagam pela estratosfera', este último referindo-se talvez aos atuais satélites de comunicação (RAINHO)5 6
A primeira obra sobre o assunto, ainda sem a moderna denominação, foi "Vozes do Além pelo Telefone (Novo e admirável sistema de comunicação - Os espíritos falando pelo telefone)" de Oscar D'Argonnel, publicada no Rio de Janeiro, em 1925. O autor conhecido pesquisador espírita do começo do século XX, nela reuniu diversos casos onde a comunicação com os mortos podia dar-se através do telefone. Apesar de suas ponderadas considerações, por ser um veículo particularmente propenso a fraudes e engodos, o assunto não mereceu outras abordagens mais sérias, durante décadas.
A moderna fase da TCI iniciou-se com o crítico de arte sueco Friedrich Jürgenson (1903-1987) que, em seus momentos de lazer, em sua casa de campo em Molbno, tinha o hábito de gravar o canto dos pássaros da região. Em 1959, ao escutar uma dessas gravações, deparou-se com vozes humanas entre os cantos gravados. Estranhou o fato, uma vez que estivera absolutamente só ao realizar a gravação, no meio de um bosque. Ao ouvir com mais cuidado, notou que se tratava de vozes de pessoas e que podiam ser percebidas palavras em vários idiomas, o que descartava a hipótese de interferência de alguma emissora de rádio. Aprofundando-se em novas gravações, assombrou-se ao perceber que as vozes o chamavam pelo nome, por apelidos e que podiam responder a perguntas feitas no local, o que também descartava a hipótese de captação de rádio-amador ou outro tipo de transmissão à distância. Indagando de quem seriam aquelas vozes, a resposta não tardou: "Somos os mortos...".
A partir de então, Jüergenson aprofundou-se nas pesquisas e aperfeiçoou o método de captação da vozes. Com os resultados obtidos, lançou a obra "Sprechfunk Mit Verstorbenem" (1967, publicada em língua portuguesa em 1972 sob o título "Telefone para o Além"), tornando o assunto conhecido do grande público.
Outra referência sobre a pesquisa em TCI é o trabalho do Dr. Konstantin Raudive (1909-1974) publicada sob o título "Unhörbares Wird Hörbar" (1968), publicada em língua inglesa em 1971 sob o título "Breakthrough". Nela relaciona diversos nomes de estações emissoras do além, como a "Stúdio Kelpe", "Rádio Peter", "Kegele", "Kostule", "Ponte Goethe", "Vários Transmissores", "Rádio Sigtuma", "Arvides", "Irvines", entre outras (RAUDIVE, 1971:178).
Posteriormente, em 1978 o pesquisador estadunidense George Meek, através de um aparelho de sua invenção, o "Spiricom", estabeleceu diálogo com um espírito identificado como "Dr. Muler". Na década de 1980 muitos outros contatos foram registrados por outros pesquisadores, nomeadamente na Europa.
=======================================================================
Fonte:Internet

terça-feira, 25 de junho de 2013

Simão de Cirene

"Eu ia em meu caminho para os campos quando O vi carregando Sua cruz; e uma multidão O seguia.

Então eu também caminhei ao lado d'Ele.
 Seu fardo O deteve muitas vezes, pois Seu corpo estava exausto.
Então um soldado romano aproximou-se de mim, e disse:
"Vem, tu és forte e bem constituído; carrega a cruz deste homem."


 Ao ouvir estas palavras, meu coração cresceu dentro de mim, e senti-me grato. Carreguei Sua cruz.
Ela era pesada, pois fora construída de álamo encharcado pelas chuvas do inverno.
Jesus olhou para mim. O suor de Sua fronte corria-Lhe pela barba.
Novamente, olhou para mim e disse:
"Também bebes desta taça?
Sorverás dela comigo até o fim dos tempos."
E assim dizendo, colocou a Sua mão sobre meu ombro livre.
E caminhamos juntos para o Monte do Calvário.
Mas eu já não sentia o peso da cruz.
Sentia apenas a Sua mão.
E era como a asa de um pássaro sobre meu ombro.
Então atingimos o topo da colina, onde eles o crucificariam.
E ali sim senti o peso da árvore.
Ele não disse uma palavra quando cravaram os pregos em Suas mãos e pés,
nem emitiu qualquer som.
E Seus membros também não estremeceram sob o martelo.
Parecia que Suas mãos e pés tinham morrido e que só voltariam a viver quando banhados em sangue.
No entanto, parecia também como se Ele procurasse os pregos, qual um príncipe procura o seu cetro; e que ansiava por ser erguido às alturas.
Meu coração não pensou em apiedar-se d'Ele, pois estava por demais maravilhado.
E agora, o Homem cuja cruz eu carreguei tornou-Se minha cruz.
Se novamente me dissessem:
"Carrega a cruz desde homem", eu a carregaria até que meu caminho terminasse no túmulo.
Mas eu O imploraria que colocasse Sua mão sobre meu ombro.
Tudo isto aconteceu muitos anos atrás; e ainda hoje, quando sigo o arado no campo,
e nos momentos de torpor antes do adormecer, eu sempre penso nesse Homem amado.
E sinto Sua mão alada, aqui, sobre meu ombro esquerdo.
 

 

Simão de Cirene
Do Livro “Jesus, o Filho do Homem”
De  Khalil Gibram

 

sábado, 15 de junho de 2013

Meninos Espirituais

Na apreciação dos companheiros de luta, que nos integram o quadro de trabalho diário, é útil não haja choques, quando, inesperadamente, surgirem falhas e fraquezas.
 
Antes da emissão de qualquer juízo, é conveniente conhecer o quilate dos valores espirituais em exame.
 
Jamais prescindamos da compreensão ante os que se desviam do caminho reto.
 
A estrada percorrida pelo homem experiente está cheia de crianças dessa natureza.
 
Deus cerca os passos do sábio, com as expressões da ignorância, a fim de que a sombra receba luz e para que essa mesma luz seja glorificada.
 
Nesse intercâmbio substancialmente divino, o igno­rante aprende e o sábio cresce.
Os discípulos de boa-vontade necessitam da sin­cera atitude de observação e tolerância.
É natural que se regozijem com o alimento rico e substancioso com que lhes é dado nutrir a alma;
no entanto, não des­prezem outros irmãos, cujo organismo espiritual ainda não tolera senão o leite simples dos primeiros conhecimentos.
 
Toda criança é frágil e ninguém deve condená-la por isso.
Se tua mente pode librar no vôo mais alto, não te esqueças dos que ficaram no ninho onde nasceste e onde estiveste longo tempo, completando a plu­magem.
 
Diante dos teus olhos deslumbrados, alon­ga-se o infinito.
 
Eles estarão contigo, um dia, e, porque a união integral esteja tardando, não os aban­dones ao acaso, nem lhes recuses o leite que amam e de que ainda necessitam.

Do Livro:  Caminho, Verdade e Vida
Pelo Espírito Emmanuel
Por Francisco Cândido Xavier