Prece de Cáritas

domingo, 31 de maio de 2009

Personagens Bíblicos V - Satanás


O nome: O vocábulo “Satan” deriva do hebraico e significa “agir como um adversário”. O verbo pode significar também “acusar”. Às vezes este termo é usado precedido de artigo e nesses casos indica “o Satanás”, ou seja, o adversário de Deus e seu povo.

Outros nomes: Serpente; Dragão; Diabo; Abadom; Apolion; Destruidor; Tentador; Maligno; Belial; Belzebu; Homicida desde o Princípio; Mentiroso e Pai da Mentira.

Sua pessoa: A Bíblia descreve Satanás como um ser angelical que se rebelou contra Deus, o Criador. Surpreendentemente, pouca informação é dada sobre sua posição no céu e não há nenhuma explicação para sua disposição e desejos malignos.

Seus Propósitos: Conquistar o controle para si, a fim de frustrar a vontade do Todo-Poderoso. Ele é tortuoso e enganador. Pensa, argumenta e formula estratégias cujo objetivo e a destruição do povo de Deus. Parte de sua sutileza é fazer imitações da verdade. Busca persuadir os que acreditam nele que tem poder e autoridade iguais aos de Jesus. Diferentemente de Jesus, o “Leão de Judá”, Satanás apenas ruge como leão, “buscando quem possa tragar”. Diferentemente de Jesus, que é “a luz do mundo”, Satanás pode apenas fingir, transformando-se “em anjo de luz”, a fim de enganar o povo de Deus.

Seu Poder: Apesar da Cruz, à primeira vista, demonstrar grande poder de Satanás, pelo contrário, foi o local onde a limitação de seu poder foi vista claramente. Através de toda a Bíblia seu poder sempre é demonstrado como sujeito a vontade permissiva de Deus. No incidente com Jô, o Senhor estabeleceu limites bem específicos para o que era permitido a Satanás fazer. Essa limitação de seu poder foi indicada pela primeira vez no julgamento do Senhor sobre ele, depois do pecado de Adão e Eva, no jardim do Éden. Ali Satanás foi condenado a uma existência desesperada na qual falharia repetidamente em seus ataques contra o povo de Deus. A maldição do Senhor o advertiu de que, ao “ferir o calcanhar” do descendente da mulher, este iria “esmagar a cabeça da serpente”. Entretanto, o poder limitado de Satanás é extremamente perigoso para o povo de Deus. Satanás foi capaz, pelo menos temporariamente de impedir o trabalho de Paulo e o apóstolo advertiu Timóteo sobre as pessoas nas igrejas que se desviaram para seguir a “Serpente”.

A Defesa do Cristão: Em muitas ocasiões o Novo Testamento alerta os cristãos a se defender contra Satanás. O fato de que durante a tentação no deserto, Jesus respondeu ao diabo três vezes com as palavras “está escrito...”, mostra o caminho diante de nós. Cristo usou as Escrituras (a Palavra de Deus), como principal defesa contra o diabo. Devemos dar ouvidos à palavra de Deus, a Bíblia, tanto aos mandamentos como às promessas. Devemos viver pela fé no Todo-Poderoso, cuja palavra tem o poder de salvar. Devemos vi8ver em obediência à Palavra, para termos a proteção do Senhor. A palavra de Deus não é somente uma arma defensiva contra Satanás – é também ofensiva, pois é a “espada do Espírito”. A fé em Deus e em sua Palavra torna-se um escudo com o qual todas as flechas inflamadas do maligno podem ser apagadas.

A Destruição de Satanás: A Bíblia não somente mostra as limitações do poder de Satanás, mas também revela qual será o fim dele. O Senhor Deus prometeu um juízo pleno e definitivo para o diabo e todos os seus seguidores. Seu fim foi sugerido em Gênesis 3.15 e Ezequiel 28.19, mas tornou-se explícito no Novo Testamento com o advento de Jesus Cristo, em sua morte e ressurreição. O livro de Apocalipse dirigido a uma igreja perseguida, que sofria sob o tormento de Satanás e seus seguidores, dá uma atenção especial à sua derrota final e o seu lançamento “no lago de fogo”. Apocalipse deixa absolutamente claro que sua influência, poder e controle serão destruídos completamente, de maneira que no novo céu e na nova terra não estarão mais presentes.
Até mesmo a morte, que Satanás tem usado para criar medo e rebelião no mundo, não existirá mais.
“Deus enxugará de seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, pois já as primeiras coisas são passadas”. (Ap 21.4; Ap 20.7-14; 2 Ts 2.3-12; Ap 12.9.12; etc.).

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